O Instituto da Paixão de Jesus Cristo, Passionistas, fundado por São Paulo da Cruz em 1720, já continha em germe um outro, o das Monjas Passionistas, que completou a grande obra do fundador. São Paulo da Cruz acalentou este ideal desde o início da fundação dos Religiosos Passionistas, mas, somente a 03 de maio de 1771, nasceu o ramo feminino da Congregação com a inauguração do primeiro mosteiro passionista em Tarquinia, na Itália. Quando jovem, Paulo da Cruz, buscando discernir o projeto de Deus sobre a sua vida, a Virgem Dolorosa lhe aparece para dizer-lhe que deveria consagrar a sua vida em “fazer memória da Paixão do seu Filho Crucificado e fundar uma Congregação com este mesmo fim”. À luz do mistério do Calvário, Paulo da Cruz chegou a ser participante, de modo excepcional, da experiência da vida de Cristo Crucificado. Fazendo memória do Mártir do Calvário, atingiu a profundidade do ministério da redenção até se tornar, por experiência e assimilação, um dos maiores especialistas.

A Co-fundadora das Monjas Passionistas é a Venerável Madre Maria Crucifixa de Jesus. Nasceu no ano de 1713, em Tarquínia – Itália. Em 1733, com 20 anos de idade, ingressou no Mosteiro Beneditino de sua cidade. Teve por Diretor Espiritual São Paulo da Cruz, desde 1739 até a morte do santo (1775).  No dia da fundação do Mosteiro da Paixão (03/05/1771) autorizada por dois Rescritos Pontifícios, passou para o novo Instituto, na qualidade de Co-Fundadora, Primeira Superiora e Formadora conforme a profecia do Santo Fundador.