Carisma e Espiritualidade
Hábito Passionista
“Certo dia, [São Paulo da Cruz], seguindo solitária estrada,…, apareceu-lhe a Santíssima Virgem. Estava revestida de túnica preta e trazia no peito virginal o EMBLEMA SAGRADO, extremamente branco, sobre fundo preto. Era o emblema em forma de coração encimado por pequena cruz, tendo no centro o lema da Paixão e em baixo três cravos.
Os Votos Passionistas
Devoção Mariana
Não podemos ser seguidores de Cristo, nem chegar à perfeição, sem uma grande devoção a Maria Santíssima! Aproximar-se dela significa aproximar-se de Jesus. “No grande mar das dores de Maria pescam-se as pérolas das santas virtudes”, dizia nosso Santo Pai, São Paulo da Cruz.
Nos escritos de São Luís de Montfort encontramos que quando dizemos “Maria”, ela diz “Jesus”! Toda a sua vida foi “Jesus” e assim também deve ser a vida da Monja Passionista. Por isso, em nossas Regras lemos que devemos pedir a Nossa Senhora das Dores “a plena inteligência desta oferta que ela fez por primeiro ao Senhor”.(cf. RC II, 11) Uma oferta pura e agradável a Deus deve ser também a nossa vida! Ela foi a primeira vocacionada do Pai e nos ensina a servir com um coração generoso que é capaz de esquecer de si mesmo porque está todo abismado, mergulhado em Deus. Maria é o nosso Supremo Modelo para configurarmos a Jesus Cristo, nos diz as nossas Santas Regras! (cf. RC II,16)
A devoção à nossa querida Mãe das Dores nos ajuda a compreender como o amor de Deus foi revelado e comunicado no mistério da Encarnação do Verbo e nos mistérios da sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição. Nossa Senhora das Dores é a Superiora do Mosteiro (RC I,56)
Aos pés da Cruz de Jesus, com Maria, deve ser o lugar por excelência da Monja Passionista. Maria, neste momento, compadece com a Paixão do seu próprio Filho mas também padece a Paixão no seu coração, “uma espada de dor transpassará a sua alma”. (Lc 2,35). Esta compaixão que nos une a Jesus também nos orienta para os nossos irmãos e irmãs que atualmente sofrem a Paixão nos seus corpos e vidas.
Nosso Santo Pai, São Paulo da Cruz nutria uma grande e terna devoção pela Virgem Maria. Para ele, Jesus devia ser amado com o coração de Maria: “Pedi a Virgem Maria que vos obtenha a graça de serdes feridos com o dardo agudo do amor”. E na hora das dificuldades a quem procurar, senão ela? “Nas necessidades lançai-vos nos braços de Maria Santíssima, recorrei a ela como a Mãe de misericórdia, depois não vos inquieteis, não fiqueis preocupados, não penseis em mais nada tendes fé e confiai plenamente Nela” (São Paulo da Cruz)
Uma Monja Passionista portanto, deve ser toda “mariana”! E como expressamos visivelmente esta devoção? De diversas formas! Na graça de carregarmos em nosso cinto o Rosário mariano, na oração diária em comunidade do terço mariano, na devoção as sete dores de Maria, na prática de diversas novenas em sua honra no decorrer do ano litúrgico, na oração do Angelus, etc. Podemos dizer que o nosso dia começa e termina com Maria. Logo após a oração de Laudes nossa comunidade reza uma bela oração:
Nossa Senhora, nossa Rainha, nossa Mãe, pelo Nome de Jesus, pelo amor de Jesus, vos imploramos de tomar nas vossas mãos a nossa causa e garantir-lhe o bom sucesso.Mãe de amor, de dor e de misericórdia, rogai por nós!
E logo após Completas, antes de se retirar para a sua Cela, diante da “imagem principal” de Nossa Senhora das Dores, cada irmã reza individualmente três Ave Marias pedindo a intercessão de Nossa Senhora para a santa perseverança na vocação.
Livros
O Caçador de Almas
São Paulo da Cruz
Apóstola do Amor
Venerável Madre Madalena de Jesus Sacramentado, CP
Uma amiga de Santa Gema
Madre Josefa do Sagrado Coração, CP
Uma violeta no jardim da Paixão
Ir. Maria do Preciosíssimo Sangue , CP